29 – 30 maio 2019 — Auditório ESE – P.PORTO



CIEHP 2019

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
DE EDUCAÇÃO HISTÓRICA E PATRIMONIAL

A Conferência é creditada com 14 horas de formação (grupos 100, 110, 200 e 400). A inscrição é gratuita mas obrigatória, estando limitada ao número de lugares disponíveis: 110 lugares.


A Conferência Internacional de Educação Histórica e Patrimonial pretende refletir sobre as novas abordagens da História enquanto ciência e disciplina fundamental na promoção da cidadania, dos valores democráticos e das competências fundamentais para a preparação dos jovens para a vida numa sociedade inclusiva. Neste sentido, a ESE | P.Porto está comprometida com os recentes esforços do Conselho da Europa no sentido do desenvolvimento da Educação Histórica, entendida como essencial para o cumprimento destes princípios e linhas orientadoras. É nosso entendimento, que o Património e a Educação Patrimonial constituem vetores fundamentais neste processo de reforço das identidades, suscitando diálogos que nos permitem tomar conhecimento da diversidade e melhor compreensão do Outro.

A Conferência procura aprofundar estas tendências, reunindo representantes do Conselho da Europa, professores de História da ESE | P.PORTO e de outras instituições de ensino superior nacionais e internacionais, historiadores e investigadores e estudantes.

A pluralidade dos participantes permitirá que o evento potencie a disseminação de práticas que concorrem para uma Educação Histórica e Patrimonial de qualidade no século XXI na formação de professores, futuros professores e outros profissionais desta área. A Conferência constituirá, assim, um espaço amplo de reflexão, apresentação de práticas e experiências de aprendizagem, estando aberta a todos aqueles que se interessam por estas temáticas, estudantes, mestres, doutores, doutorandos, investigadores e professores.

Comissão Organizadora

UTC de Estudos Culturais e Sociais
Escola Superior de Educação
Politécnico do Porto

Cristina Maia
Amândio Barros
Carla Ribeiro

Comissão Científica

Amélia Polónia
Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Luís Alberto Marques Alves
Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Maria da Conceição Meireles Pereira
Faculdade de Letras da Universidade do Porto

João Paulo Costa
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa

Henrique Leitão
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Maria Helena Coelho
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Isabel Barca
Instituto de Educação da Universidade do Minho

Roser Calaf Masachs
Universidade de Oviedo

Hilário Casado Alonso
Escola Universitária de Estudos Empresariais da Universidade de Valladolid

Ramón Lopéz Facal
Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela

Xosé Armas Castro
Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela

Belén Castro
Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela

Programa

29 maio — quarta-feira

09:00

Acolhimento aos participantes

09:30

Sessão de Abertura

Presidente do Politécnico do Porto

Presidente da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Cristina Maia – Coordenadora da UTC de Estudos Culturais e Sociais

Amândio Barros - Docente da UTC de Estudos Culturais e Sociais

Carla Ribeiro - Docente da UTC de Estudos Culturais e Sociais

Amélia Polónia – Coordenadora Científica do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço & Memória – CITCEM da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

10:00

Comunicação de Abertura

Keynote Speaker — Luísa de Bívar Black

Membro do History Education Consultancy Group e do Ad hoc expert group on Competences for Democratic Culture do Conselho da Europa

Educação Histórica de Qualidade no Século XXI – Os Princípios e Orientações do Conselho da Europa

11:00 – 11:15

Pausa para café

11:15 – 12:30

Painel 1: Educação Histórica e passados dolorosos

Moderadora: Cristina Maia
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, CITCEM


Luís Alberto Marques Alves
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, CITCEM

Os Passados Dolorosos … dos Outros!


Cláudia Pinto Ribeiro
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, CITCEM

O que é que eu faço com o meu “passado doloroso”? – o que pensam os mais jovens sobre a Guerra Colonial

12:30 – 14:00

Pausa para almoço

14:00

Comunicação de Abertura

Professora Doutora Roser Calaf Masachs

Professora Catedrática da Universidade de Oviedo

Impulsar la educación patrimonial y activar estrategias de desarrollo

15:00 – 16:30

PAINEL 2: Educação Histórica e Educação Patrimonial

Moderadora: Carla Ribeiro
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, CITCEM


Xosé Armas Castro
Universidade de Santiago de Compostela, RODA

Investigación, innovación y formación del profesorado: tres dimensiones complementarias de la educación histórica


Cristina Maia
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, CITCEM

A Educação Histórica em Portugal entre uma história regulada, uma história ensinada e uma história desejada


Isabel Barca
Universidade do Minho, ap., CITCEM

Ideias-chave para uma educação histórica consistente


Jorge Conde
Universidade de Santiago de Compostela, RODA

Representaciones sociales de los docentes gallegos de la última etapa de educación primaria sobre el patrimonio. Estudio a partir de una entrevista focalizada

16:30 – 16:45

Pausa para café

16:45 – 18:00

MESA REDONDA: Mitos da História e novas interpretações historiográficas

Luís Miguel Duarte
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, CITCEM

Amândio Barros
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, CITCEM

Conquista de Ceuta: mitos e factos


José Ferrão Afonso
Universidade Católica Portuguesa, CITAR

Amândio Barros
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, CITCEM

Património Judaico na cidade do Porto


Carla Ribeiro
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, CITCEM

António Ferro e o Galo de Barcelos

18:00

Encerramento

18:30

Momento Cultural: actuação Ensemble Vocal da ESE

20:00

Jantar

30 maio — quinta-feira

10:00 – 11:00

PAINEL 3: Práticas educativas e de Formação de Professores

Moderador: António Guedes
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Carla Ribeiro, Sara Aboim, António Barbot, Alexandre Pinto e Cristina Maia
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Ciências para o Conhecimento do Mundo. Uma proposta para a formação de professores e educadores


Amândio Barros, Cristina Maia, Carla Ribeiro
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Velhos problemas, novas abordagens: ensino da História na ESE | P.PORTO

11:00 – 11:15

Pausa para café

11:15 – 12:30

(continuação) do PAINEL 3: Práticas educativas e de Formação de Professores

Nuno Martins Ferreira
Escola Superior de Educação do Politécnico de Lisboa, Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais

Património, competências histórico-geográficas e cidadania territorial na formação de professores da Escola Superior de Educação de Lisboa


Miguel Barros
Presidente da Associação de Professores de História, APH

As AE de História e a Educação Patrimonial

12:30 – 14:00

Pausa para almoço

14:00 – 15:00

PAINEL 4: Educação Histórica e Educação Patrimonial nos cursos da ESE | P.PORTO

Moderadora: Paula Flores
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Ana Isabel Moreira
CITCEM

Conhecer representações e narrativas históricas, pensar as práticas educativas atuais


Ana Rita Férias
Universidade de Santiago de Compostela/Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Apresentação do projeto de doutoramento em Educação Patrimonial pela Universidade de Santiago de Compostela/ESE

15:00 – 15:15

Pausa para café

15:15 – 16:45

(continuação) PAINEL 4: Educação Histórica e Educação Patrimonial nos cursos da ESE | P.PORTO

Bruna Sá, Catarina Faria, Cristiana Pinto
Alunas do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino no 1.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Uma visão unificada: a exploração do rio Douro através de um conjunto de atividades pedagógico-didáticas na Educação Pré-Escolar


Vânia Graça
Mestre em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º Ciclo do Ensino Básico
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

Diálogos entre a Educação Histórica e o desenvolvimento do espírito crítico: um estudo com alunos do 1.º CEB e do 2.º CEB

16:45 – 17:00

Pausa para café

17:00 – 18:00

Conferência final: Fernão Magalhães e as comemorações do 5.º centenário da viagem de circum-navegação

Conversa com:

Juan Marchena
Universidade de Pablo de Olavide

e

Amândio Barros
Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, CITCEM

18:00

Encerramento

Comunicações

Os Passados, por mais dolorosos que sejam, têm de ocupar um espaço digno na educação histórica e, através da disciplina, chegar de forma coerente e sustentada aos nossos alunos, futuros cidadãos. Tomar consciência da sua existência e tratá-los de forma pedagógica e didática, é garantir que uma realidade não se transforma em problema (trans)geracional. A sua inscrição nas temáticas de investigação em diferentes países e a troca de experiências sobre os processos utilizados nos diferentes contextos educativos, ajudam-nos a densificar a nossa reflexão, a aprender com os outros, a normalizar o que parece excecional, a incorporar nos nossos recursos os sucessos já experimentados por outros. Pequenos relatos de outras experiências tomarão o espaço temporal dedicado a esta comunicação.

O texto que propomos à discussão surge no âmbito de um projeto intitulado “Enseigner les passés douloureux en Europe”, e que tem o objetivo claro de evitar o esquecimento, procurar a densidade histórica nas narrativas que os alunos constroem sobre o passado, questionar os mais jovens sobre a “monumentalidade do passado” e o imperativo (?) da assunção das responsabilidades dos “deveres da memória”. O foco desta pesquisa é tentar perceber como é que os jovens em Portugal entendem o passado doloroso de que são herdeiros e de que modo refletem sobre aspetos como a justificação, viabilidade, motivos e efeitos de reparação de injustiças históricas. Estas reflexões são uma importante janela para a consciência histórica dos jovens: ao observarmos como refletem sobre a questão da reparação histórica, podemos ver como concebem os limites da responsabilidade individual e coletiva e a responsabilidade moral do Estado e dos seus cidadãos.

1 Concebir una idea y desarrollar un hipótesis .Se intenta realizar una investigación con el patrimonio cómo protagonista y vincularlo con la educación .El centro de la investigación surge desde idea percibida en Proyecto Europeo donde se trataba de diseminar la idea de Ciudadanía Europea (1992 1996) a partir de la construcción de materiales didácticos y de intercambio de profesorado, estudiantes promoviendo: multiculturalidad; patrimonio; interdependencia. Se defiende en 2003 Tesis doctoral de O. Fontal donde se promueve concepto “Educación Patrimonial y estrategias de sensibilización”

2. Implementar docencia Universitaria con asignatura de Libre Configuración que nos permite acceder a Campus Universitario de Humanidades y nuestro propio. Asignatura de Didáctica del Patrimonio

3 Proceder a extender versión del patrimonio desde una interpretación educativa en la sociedad; promoviendo conferencias en espacios culturales de ayuntamientos y desarrollo de cursos de Extensión Universitaria en Verano

4. Promover un equipo de investigadores y desarrollar la idea de un grupo de investigación para capturar proyectos, resolver los demandados con la idea de trabajar desde una perspectiva interdisciplinar y aunando teoría y práctica, necesidades sociales e inquietudes de investigación

5. Ser visibles en contexto global, asistir a congresos internacionales defendiendo los hallazgos de investigaciones o trabajos en curso Seleccionando los foros internacionales de mayor prestigio en el ámbito de la defensa del patrimonio y tener presencia en eventos próximos tanto nacionales como locales pero con afinidad con la temática que desarrollamos. Presentarnos de forma humilde en comunicaciones estrategia de infiltración y con estrategia de seguridad en ponencias; siempre mostrando que se trata de un equipo de investigación

7 Impulsar tesis que tengan como núcleo la educación patrimonial y que el conjunto muestre un tejido de ellas que responde a cumplir con necesidades del doctorando, del contexto (docencia en diferentes niveles educativos, con personas mayores); configurando una colección y proyectar intervención educativa, promover un museo y sus acciones educativas, intervenir educativamente en colecciones de museos de idéntica naturaleza

9 Ser competitivos en la investigación y conseguir un proyecto nacional ECPEME “Evaluación de programas educativos en Museos de España “

10 Ante nuevos interrogantes e incertidumbres, crear escuela y conectar

Investigación, innovación educativa y formación del profesorado constituyen tres facetas complementarias del trabajo académico en el ámbito de la educación histórica. En las tres últimas décadas la investigación ha delimitado grandes ámbitos temáticos (currículo y estándares de historia, enseñanza de la historia, aprendizaje de la historia, historias sensibles, alfabetización histórica, entre otras), al mismo tiempo que ha desarrollado conceptos que han alcanzado una amplia difusión, como pensamiento histórico, conciencia histórica, empatía histórica, narrativa histórica o historias difíciles. La innovación educativa, por su parte ha experimentado un importante crecimiento en las últimas décadas inspirándose en la introducción de nuevas temáticas históricas, el desarrollo de competencias de pensamiento histórico, el uso de metodologías interactivas y el apoyo en las nuevas tecnologías. Investigación e innovación educativa constituyen el bagaje científico y pedagógico para promover una formación del profesorado que se inspire en los resultados de la investigación, ayude a reformular las prácticas de sentido común, oriente la educación histórica hacia la ciudadanía democrática, y promueva actitudes favorables a la innovación de la enseñanza. Esta comunicación hará referencia a los trabajos desarrollado en el grupo de investigación RODA que se inspiran en estos enfoques.

O quadro geral em que se move a Educação Histórica em Portugal atualmente é o foco principal desta comunicação, procurando traçar brevemente essa evolução entre a década de 1990 e a atualidade. Numa análise cruzada entre formação de professores, investigação em educação histórica, Currículo escolar e manuais escolares, pretendemos traçar percursos entre os conceitos de história regulada, história ensinada e história desejada (Valls, 2001) que desmontem as suas interceções ou as suas ausências num quadro temporal que perpassa várias reformas curriculares em Portugal.

Esta comunicação revela o contributo e os limites do Currículo e a aplicação da investigação em educação histórica à formação de professores e à elaboração de manuais escolares. Concluímos que a natureza das reformas curriculares, ora mais atentas ao que se vai produzindo em investigação em educação histórica, ora alheadas desse processo, ditam muito dos caminhos que são traçados no ensino da História. Como tal, compreendemos a importância do poder central em formar equipas de desenvolvimento curricular atentas ao âmbito investigativo em causa.

A Educação Histórica pressupõe uma aposta na inter-relação efetiva entre teorias e práticas no ensino da História. Para tal, a investigação nesse campo fundamenta-se em duas vertentes essenciais: a) princípios do saber histórico (conteúdos substantivos e conceitos estruturantes como interpretação de fontes, compreensão do passado, explicação, narrativa, ‘significância’ e consciência histórica); b) princípios educativos ‘construtivistas’ (aprendizagem situada, ideias prévias, desafio cognitivo, progressão conceptual). À luz desses fundamentos teóricos em simbiose, a pesquisa explora concepções e práticas dos agentes educativos, com enfoque especial no que e como os alunos pensam e aprendem História. Os resultados destas pesquisas – algumas delas em colaboração com professores que desenvolvem um perfil de investigador social – têm fornecido pistas frutuosas para a promoção da consciência histórica de crianças e jovens.

La educación patrimonial es un ámbito de investigación que ha experimentado un desarrollo importante en las últimas décadas en el contexto internacional como pueden demostrar trabajos como los de Smith (2006), van Boxtel, Klein y Snoep (2011) o Waterton y Watson (2015). Estos autores nos ofrecen una muestra de las perspectivas y los objetos de investigación relevantes que focalizan el interés de los investigadores en esta temática. En el contexto español diversos trabajos como los de Estepa (2016) o Fontal e Ibáñez (2017) sirven para definir el ámbito de la educación patrimonial por su producción en artículos de impacto, tesis doctorales, programas financiados y otros temas que ofrecen una idea muy completa de la investigación que se realiza en España en el campo de la educación patrimonial.

El trabajo que se presenta ofrece unos resultados iniciales que focaliza su atención en el conocimiento de las representaciones sociales acerca de la valoración y uso del patrimonio que posee el profesorado de las últimas etapas de educación primaria de los centros de titularidad pública de Santiago de Compostela. Autores como Jodelet (2011), Castorina y Barreiro (2012) o Flick, Foster y Caillaud (2015) han utilizado las representaciones sociales de forma relevante en el campo de la investigación educativa.

Los datos han sido recogidos por medio de una entrevista en profundidad aplicada a seis docentes que fueron seleccionados por la relevancia de las prácticas que llevaban a cabo en el ámbito de la educación patrimonial. La entrevista fue sometida a un proceso de validación de expertos de seis universidades.

Los datos se analizaron principalmente de modo cualitativo, pero cuantificando ciertos aspectos de la información cuando fue preciso. Se empleó el programa Atlas.ti (versión 8.3.1) que está diseñado para trabajar siguiendo el método de la “Grounded Theory”. Los resultados del análisis han permitido identificar un rico número de categorías que emergieron de los datos de campo. Las categorías estaban destinadas a construir ítems de un cuestionario posterior de respuesta cerrada cuya finalidad es obtener datos de un número mayor de participantes. Los resultados indicaron que la entrevista es un instrumento que produce una valiosa información sobre las representaciones de los profesores.

As Ciências Humanas e Sociais e as Ciências Físicas e Naturais são quase sempre referidas como dois mundos distintos: na comunicação social, nas conversas do dia-a-dia, nas tutelas institucionais e governamentais, nas revistas profissionais e respetivas comunidades, nas escolas, e na própria formação de educadores e professores.

Apresenta-se neste trabalho um modelo implementado na ESEPP na formação de educadores e professores do 1.º CEB, que valoriza a dimensão interdisciplinar, aproximando e colocando em diálogo as ciências humanas e sociais e as ciências físicas e naturais, através da abordagem Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS). Apesar de ser compreensível a necessidade de evidenciar as especificidades de cada área científica, consideramos que é também necessário o esforço em promover a articulação entre estas áreas na formação de educadores e professores.

Esta proposta utiliza uma abordagem centrada na metodologia de trabalho de projeto. Durante as sessões os estudantes foram incentivados a identificar temáticas enquadradas nos documentos orientadores oficiais da Educação de Infância e do 1.º CEB e a abordá-las numa perspetiva de articulação disciplinar. Durante as suas atividades os estudantes: i) efetuaram pesquisas de trabalhos científicos sobre as temáticas por eles selecionadas nas duas áreas científicas propostas; ii) refletiram sobre possíveis articulações entre as Ciências Humanas e Sociais e as Ciências Físicas e Naturais no tratamento dessas temáticas; iii) apontaram caminhos no sentido de essas articulações se refletirem em abordagens pedagógico-didáticas, quer em contexto do Educação Pré-Escolar, quer em contexto do 1º Ciclo do Ensino Básico.

Apresentam-se alguns resultados relativos às perceções de estudantes sobre a articulação entre as duas áreas científicas, assim como alguns exemplos das temáticas por eles trabalhadas. Procuramos com este trabalho contribuir para a resolução do problema associado a esta desarticulação, e consideramos que o nosso modelo de formação de Educadores e Professores aqui apresentado contribui para a promoção de literacia científica, mostrando que o tratamento das temáticas selecionadas pelos estudantes sai enriquecido com esta articulação científica e disciplinar.

A Escola Superior de Educação de Lisboa tem trabalhado em torno da investigação patrimonial, em contexto de formação de professores, recorrendo ao património local como ponto de partida de reflexão e de prática educativa, e com o objetivo de evoluir nesta linha de formação e investigação. É apresentado como exemplo a unidade curricular (UC) de Temas da História e Geografia de Portugal, do mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, que tem como principais objetivos de aprendizagem a articulação do aprofundamento, do estudo e da análise de temas do Meio social, a partir da História e Geografia de Portugal (HGP), com o reconhecimento das potencialidades da história local/regional e da geografia dos lugares para o estudo/investigação da HGP. A construção de um projeto de investigação em torno do património local e a construção de um recurso didático, que inclua um guião de visita ao território ou aos elementos patrimoniais escolhidos, são duas dimensões que contribuem para o desenvolvimento de competências histórico-geográficas e para o exercício de uma cidadania territorial.

Pretende-se, com esta comunicação, dar a conhecer o processo que levou à elaboração e fixação das Aprendizagens Essenciais das diversas disciplinas de História – HGP, História do 3º ciclo, História A e B e HCA, nomeadamente no que diz respeito à Educação Patrimonial. As várias equipas de trabalho da APH envolvidas no processo procuraram, dentro dos limites impostos pela tutela, que as AE proporcionassem aos jovens o contacto com fontes patrimoniais locais, regionais e nacionais, de forma a desenvolverem sentido de responsabilidade relativamente ao património histórico material e imaterial das comunidades em que se inserem. Esta opção das equipas de trabalho relaciona-se com a necessidade de desenvolver nos jovens e nas escolas uma reflexão crítica bem fundamentada que permita compreender o tempo presente, simultaneamente educando para a cidadania.

A partir dos discursos de professores que lecionam a disciplina de história no (2.º ciclo do) Ensino Básico e das narrativas históricas redigidas por estudantes de 10 ou 11 anos de idade, torna-se possível pensar os sentidos educacionais que hoje se vão conferindo ao ensino e à aprendizagem da história, em Portugal.

Num século XXI marcado por tensões sociais, ideais radicais, discursos autocentrados, parece ser cada vez mais pertinente entender, por um lado, que conhecimentos históricos os mais jovens alunos têm a oportunidade de construir em contexto escolar e, por outro, de que forma, ou não, o perfil perfilhado pelo docente da disciplina em análise se reflete nas representações, que pragmaticamente relacionam passado, presente e futuro, elaboradas por cada um daqueles alunos.

Em particular, para que se constatem, e discutam, as potencialidades transversais da aprendizagem histórica, mas quando esta não é somente sinónimo de saberes substantivos, nacionalismos banais, papéis transmissivos para uns e passivos para outros. Porventura, desde antes do Ensino Básico até à formação inicial para a docência.

A presente comunicação tem como foco o Rio Douro e os seus aspetos patrimoniais, nomeadamente o património cultural – os pratos típicos a ele associados – e o património natural – os peixes desse habitat. Apresenta-se um conjunto de propostas pedagógico- didáticas que foram concretizadas com um grupo heterogéneo de 21 crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos, num contexto educativo público de Educação Pré-Escolar, situado na cidade do Porto, dentro da área curricular do Conhecimento do Mundo. O principal objetivo das atividades pensadas e implementadas era demonstrar que esta temática pode e deve ser explorada a partir de uma união das duas áreas científicas – Ciências Humanas e Sociais e Ciências Físico-Naturais – que compõem a área de Conhecimento do Mundo. Com efeito, partiu-se da noção de que há, na realidade, uma prática educativa muito distanciada desta visão holística, própria das crianças destas idades, que percecionam o mundo como um todo, uma prática que trata as questões do património separadamente: o património cultural de um ponto de vista humanístico e o património natural sob uma perspetiva mais ligada às Ciências da Natureza. Os questionários realizados online a educadores de infância e professores do 1º Ciclo do Ensino Básico vieram reforçar e consolidar esta hipótese de trabalho. As atividades propostas pretendem ainda consciencializar as crianças para o ambiente que as rodeia e que faz parte do seu quotidiano, numa aproximação à metodologia da Educação Patrimonial, aqui encarada como um processo que procura levar as crianças (mas também os adultos) a um processo ativo de conhecimento, no sentido da apropriação e valorização da sua herança cultural (aqui encarada em sentido lato, englobando também o património natural), capacitando-as para um melhor usufruto desses bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos (Horta, 1999). Relativamente aos procedimentos metodológicos utilizados na recolha de dados, estes foram de carácter qualitativo - os registos das crianças, os registos fotográficos, as notas de campo e a observação participante -, e procuraram, sobretudo, apreensão e interpretação da relação de significações de fenómenos para as crianças. Quanto aos procedimentos metodológicos, a nível didático, destacamos: o trabalho experimental, o trabalho prático e a aprendizagem colaborativa, sendo que estes foram baseados na teoria construtivista do conhecimento, de modo a permitir que as crianças tivessem diferentes momentos no seu processo de aprendizagem e conseguissem construir um conhecimento mais rico e significativo. Os resultados obtidos revelam evidências de mudança conceptual da maioria das crianças em relação à representação física do peixe, uma vez que foram capazes de representar, pelo desenho, de forma realista, órgãos do peixe como o coração, as guelras, as barbatanas, por exemplo. Foi igualmente possível trabalhar a capacidade de argumentação das crianças em algumas das atividades, já que foram incitadas a desenvolver o seu raciocínio e as suas dificuldades, algo que considerámos uma mais-valia, tendo em conta as suas idades.

A Educação Histórica apresenta-se como uma área disciplinar potencializadora de múltiplas capacidades transversais, tendo como núcleo o ensino-aprendizagem dedicado ao mundo das ideias e estratégias cognitivas do indivíduo, bem como a compreensão da progressão do seu pensamento que aprendem e ensinam história, focando-se no desenvolvimento do pensamento e da consciência histórica (Barca, 2001). É neste âmbito, que a Educação Histórica é relevante na formação do indivíduo, visto que, a História permite compreender o presente através do estudo do passado e vice-versa (Bloch, s.d.), ou seja, aquilo a que chamamos a função social da História, (Alves, 2009) que continua também a manter-se como um dos aspetos mais presentes nas finalidades do ensino da História nos Programas Curriculares.

Assim, desenvolveu-se um estudo com a questão de partida: “Em que medida o ensino da História é promotor do desenvolvimento do espírito crítico que contribua para a formação do futuro cidadão?”, em que se procurou analisar o papel que o ensino da História pode ter no exercício da cidadania; compreender as conceções prévias dos alunos acerca do potencial da História no desenvolvimento do espírito crítico; analisar práticas pedagógicas observadas demonstrativas de trabalho desenvolvido em torno da educação histórica na Escola, nomeadamente quanto à aliança entre os valores e o espírito crítico, e por fim, desenhar sequências didáticas com a intencionalidade de desenvolvimento do espírito crítico. Para tal, este estudo de caso foi ancorado pela metodologia de investigação-ação, do tipo qualitativo e descritivo, em que os processos foram mais importantes do que os resultados (Bogdan & Biklen, 1994), e baseou-se ainda nos princípios da Grounded Theory, uma metodologia qualitativa que se caraterizou pela apresentação dos dados em categorias das respostas do universo de alunos, com vista a esclarecer os fenómenos observados (Fernandes & Maia, 2001). Recorreu-se, por isso, a diversificados instrumentos para recolha de dados como grelhas de observação direta, entrevistas semiestruturadas e inquéritos por questionário. Para tudo isto delinearam-se práticas educativas em duas turmas, uma no 1.º CEB e outra no 2.º CEB de um Agrupamento de Escolas do distrito do Porto, e que tiveram por base o desenvolvimento de ideias de segunda ordem como a mudança e a permanência, evidenciando a relação passado/presente e trabalhando noções de multiperspetiva em História.

A presente investigação gerou alterações no desempenho dos alunos ao nível do desenvolvimento do espírito crítico, e também alguma transformação na perceção que os alunos passaram a ter sobre a importância desta disciplina, compreendendo o potencial da História no desenvolvimento do espírito crítico e reconhecendo o seu papel no exercício da cidadania.

Oradores

Luisa Black

Luísa Black


As a university teacher in Lisbon, Portugal, Luísa Black was responsible for the Initial Teacher Training (History) at Universidade Lusíada, focusing mostly teaching methods and the supervising of trainees in schools.

Working as expert for the Council of Europe since 1996, Luísa Black was involved in bi-lateral, regional and intergovernmental projects in various countries (Cyprus, Bosnia, Azerbaijan, Check Republic, Moldova, Kosovo, Russia Federation, Ukraine, Hungary, Austria, Serbia, Romania, Norway and Estonia) delivering keynote speeches, leading interactive workshops, written education materials and reports.

Collaborating with Euroclio since 1998, she was one of the experts involved in the project Understanding a Shared Past, Learning for the Future, which included Albania, Bulgaria and Macedonia.

As a consultant for the Council of Europe, Luísa Black has organized large-scale projects in Bosnia & Herzegovina and Kosovo. She wrote a Manual for History Teachers in Bosnia & Herzegovina (2008) and History Teaching Today, Approaches and Methods (2011), for Kosovo, both published by the Council of Europe [relevant work can be consulted here]. She was one of the authors and a member of the editorial and dissemination team of the interactive e-book Shared Histories for a Europe without Dividing Lines, launched in 2014, and is the author of the Evaluation Report of the project.

Luísa Black is a Member of the Council of Europe's expert group who drafted the Reference Framework of Competences for Democratic Culture, and was also involved in the Council of Europe's intergovernmental project Educating for diversity and democracy: teaching history in contemporary Europe, which led to the recent publication of History Education in the 21st Century, Principles and Guidelines. Currently, she is a member of the drafting team that is revising the Global Education Guidelines, a Council of Europe North-South Centre handbook for educators to understand and implement global development education.

Roser Calaf  Masachs
Roser Calaf  Masachs

Roser Calaf Masachs


Roser Calaf Masachs es desde 2017 Catedrática de Universidad en Departamento de Ciencias de la Educación de la Universidad de Oviedo, desde el año 1993 fue Profesora Titular de Universidad en el Área de conocimiento Didáctica de las Ciencias Sociales También, fue T.E.U (Titular de Escuela Universitaria ) en la Universidad de Barcelona desde 1986 hasta 1992 (cuantificando 5 tramos de docencia universitaria ).

Desde 2000 al 2006 fue Investigadora Principal del Grupo MIRAR (investigación, interpretación y recursos educativos para poner en valor el patrimonio) en Oferta Tecnológica de la Universidad de Oviedo donde se ejecutaron varios proyectos en convocatorias regionales destacando: “Red para poner en valor educativo el patrimonio cultural y natural de Asturias”. Entre 2012-2015 dirige un proyecto presentado en convocatoria nacional de investigación competitiva Proyecto titulado: “Evaluación Cualitativa de Programas educativos de Museos de España ECPEME (MICINN-11-EDU2011-27835) junto a otros investigadores de la U.O. (3) y de otras Universidades U.A.M (1); U.P.V (2); U.H.U (2) U.Z (1) y se implican 13 Museos de diferentes patrimonios y gestión variada Se ha reconocido 4 tramos de Investigación en 2018

Editora /coordinadora de varios libros junto a Olaia Fontal Merillas (a la que le dirigió su tesis defendida en 2003 donde se promueve el término Educación Patrimonial) .Los libros recogen la investigación vinculada con la relación patrimonio y educación y han sido publicados por la Editorial Trea de Gijón (la mejor valorada sobre Patrimonio y Museología) Así.: Calaf Masachs, Roser; (Coord.): Arte para todos. Miradas para enseñar y aprender el Patrimonio. (2003), “Comunicación educativa del patrimonio: referentes, modelos y ejemplos” (2004), “Miradas al patrimonio”, (2006), “Museos de Arte y Educación. Construir Patrimonios desde la diversidad”, (2007) ; “Didáctica del patrimonio Epistemología. Metodología y estudio de casos” (2009), este libro recoge la investigación desarrollada en Universidad Laval (Canadá) en la estancia de investigación de 2006 y el más reciente junto a Miguel A. Suarez (2016) “Acción educativa en Museos: su calidad desde la evaluación cualitativa” que recoge en el desarrollo del proyecto ECPEME y la memoria que tienen las personas que gestionan la acción cultural y educativa de museos implicados en el proyecto respecto a la investigación implementada

Ha dirigido 13 tesis doctorales entre 2003 y 2017 En todas se investiga sobre la relación educación y patrimonio; destacando la que obtuvo (Premio Extraordinario) y que ha sido publicada bajo el título O. Fontal (2003): “La educación patrimonial Teoría y práctica en el aula, el museo e Internet” y la de Miguel A. Suarez Suarez (2017) construida con un relato que explica la investigación al que se van sumando los artículos ya publicados

Juan Marchena

Juan Marchena


Doctor en Historia Latinoamericana (1979). Catedrático de Historia de América en la Universidad Pablo de Olavide de Sevilla. Director del Área de Historia de América en esa Universidad. Fue vicerrector de las Universidades Internacional de Andalucía (La Rábida), de la que fue fundador, y de la Univ. Pablo de Olavide de Sevilla.

Actualmente es Director del Programa de Máster y Doctorado en Historia Latinoamericana en dicha Universidad (activo desde 1997) y del postdoctorado en Mundos Atlánticos e Interoceánicos de la misma universidad.

Es Asesor Internacional en el Doctorado en Historia de Rudecolombia, Colombia, y coordinador de la Maestría en Ciencias Sociales, Mención Estudios Amazónicos, de las Universidades Nacionales de Cuzco y Puerto Maldonado (Perú), Federal de Acre (Brasil), Amazónica de Pando, Cobija, Bolivia, y Pablo de Olavide, Sevilla, en la tripe frontera amazónica Perú, Brasil, Bolivia.

Autor de más de ciento cincuenta trabajos de investigación publicados en España, Europa, Estados Unidos y América Latina. Autor de algunas de las principales obras de referencia de historia Latinoamericana: Historia de América Latina de UNESCO, Historia Andina (Quito y La Paz) e Historia de América Latina. Editorial Crítica, Barcelona, junto con Juan Carlos Garavaglia.

Pertenece a numerosos consejos académicos y de redacción de prestigiosas revistas de investigación internacionales del JCR. Premio Nacional de investigación en España, 1992. Investigador principal en diversos proyectos de la Unión Europa.

Ha recibido diferentes distinciones honorificas por las universidades de Potosí (Bolivia), Trujillo (Perú), Cuzco (Perú), Nacional de Colombia, UPTC de Tunja (Colombia), Pinar del Río (Cuba) Autónoma de Santo Domingo (Republica Dominicana) y Universidad Nacional del Centro del Perú (Huancayo)

Es Doctor Honoris Causa por las Universidades Andina Simón Bolívar (Quito), Cartagena (Colombia), Catamarca (Argentina), Universidad Nacional del Altiplano (Puno, Perú), Universidad Nacional de Trujillo (Perú) y Universidade Nova de Lisboa.

Profesor Visitante en universidades de Europa y de todos los países de América Latina.

Académico de la Academia de la Historia de España y de las Academias de Historia del Ecuador, de Bolivia y de Marina de Portugal. Miembro del comité científico del CHAM de la Universidad Nova de Lisboa.

Ha sido director de programas de investigación y cooperación en la región Andina y el Caribe desde 1979, de UNESCO, CEPAL, de la AECID, de la OEI, del PNUD, del Ministerio de Educación español, de la AACID, en Bolivia, Perú, Ecuador, Argentina, Brasil y Colombia.

Es Coordinador de varias redes interuniversitarias en latinoamérica y Europa. Investigador Principal en el proyecto “Memorias de la Insurgencia”, en colaboración con varios centros de investigación en Historia. Profesor en la Maestría de estudios

Ibero-Americanos en la universidad de Libreville, Gabón. Miembro del Consejo Mundial José Martí de Solidaridad Internacional de UNESCO. Actualmente dirige programas de investigación y formación en Ecuador, Colombia, Perú, Bolivia, Brasil y Gabón.

Investigador e IP de equipo en los programas de investigación de la Unión Europea RISE Horizonte 2020, dirigiendo los subtemas Las Islas Atlánticas, con la universidad de Lisboa, y Ciudades y Puertos del Caribe, con el CSIC y siete universidades de la región.

Cristina Maia

Cristina Maia


Professora Adjunta da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto e coordenadora da Unidade Técnico-Científica de Estudos Culturais e Sociais, é Doutora em História, Mestre em História Moderna, licenciada em História e profissionalizada pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Docente responsável por todas as Unidades Curriculares ligadas à Didática da História e Geografia de Portugal e a muitas outras de História e Geografia de Portugal, Património, Meio Local e Educação para a Cidadania das licenciaturas em Educação Básica e Gestão do Património e dos vários Mestrados em Ensino da ESEPP, é também membro fundador das Comissões de Curso dos Mestrados em Ensino no 1.º e 2.º ciclo do Ensino Básico e em Ensino no 1.º ciclo do Ensino Básico e em Português e História e Geografia de Portugal no 2.º ciclo do Ensino Básico. Investigadora do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Faculdade de Letras da Universidade do Porto) e do InED (Centro de Investigação e Inovação em Educação, Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto) e, ainda, membro integrado da International Society for History Didactics da Universidade de Augsburg, Alemanha. É autora, coautora e coordenadora de obras dedicadas ao ensino da História, nomeadamente manuais escolares da Porto Editora, tem desenvolvido investigação no campo da Educação Histórica, Educação Patrimonial e História da Educação, a realçar trabalho desenvolvido com o espólio documental do Georg Eckert Institut (Alemanha). Tem participado em variados congressos, cursos e seminários, tanto em Portugal como no estrangeiro relacionados com a História e Património, o seu ensino e com a atividade docente.


Carla Ribeiro

Carla Ribeiro


Doutora em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a tese Imagens e representações de Portugal. António Ferro e a elaboração identitária da Nação. Professora-Adjunta na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto. Investigadora do CITCEM-UP (Centro de Investigação Transdisciplinar. Cultura, Espaço e Memória, Universidade do Porto). Tem como áreas de interesse e investigação, no âmbito da História cultural contemporânea, as políticas e os organismos culturais do Estado Novo, o cinema português e o turismo no Estado Novo e os estudos folcloristas portugueses nos séculos XIX e XX, em ligação com as questões de identidade nacional.

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Amândio Barros

Amândio Barros


Nasceu no Porto. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras do Porto. Especializou-se nas áreas da História Social e Económica e na História Marítima (área do seu doutoramento: Porto: a construção de um espaço marítimo no início da Época Moderna, prémio Almirante Sarmento Rodrigues da Academia de Marinha e Prémio Artur de Magalhães Basto de História da Cidade do Porto. Lisboa: Academia de Marinha, 2015). As suas publicações têm incidido nestes domínios, assim como nos da História da Cidade do Porto e Douro e História da Expansão, aos quais tem dedicado diversos trabalhos. Recentemente publicou na editora Fronteira do Caos as obras A morte que vinha do mar. Saúde e sanidade marítima num porto atlântico (séculos XV-XVII), Os Forais da Ponte da Barca, na mesma editora, e Porto: a construção de um espaço marítimo no início dos Tempos Modernos, Lisboa, Academia de Marinha, 2016. Professor da Escola Superior de Educação do Porto é pós-doutorado pelas universidades do Porto e de Valladolid e investigador do CITCEM-UP (Centro de Investigação Transdisciplinar. Cultura, Espaço e Memória – Universidade do Porto).

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Luis Alberto Marques Alves

Luís Alberto Marques Alves


Luís Alberto Marques Alves, professor associado com agregação do Departamento de História e Estudos Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras do Porto.

    Docente de História Contemporânea de Portugal, História da Educação e Didática da História.

    Diretor do Mestrado em Ensino de História da FLUP.

    Investigador do CITCEM- Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória. Coordenador do grupo – Educação e Desafios Societais

    Membro fundador da Associação de História da Educação de Portugal (HISTEDUP)

Cláudia Pinto Ribeiro

Cláudia Pinto Ribeiro


Licenciada (2005) e Doutora (2009) em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde é Professora Auxiliar do Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais. É investigadora do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória». É, também, autora de diversas obras e artigos, em particular nas áreas da História Contempoáfrânea de Portugal, História da Educação e da Didática da História.


Xosé Armas Castro

Xosé Armas Castro


Xosé Armas Castro es Licenciado en Geografía e Historia y doctor en Historia por la Universidad de Santiago de Compostela, Profesor Titular de Didáctica de las Ciencias Sociales en la en la Facultade de Ciencias de la Educación de la Universidad de Santiago, director del Departamento de Didácticas Aplicadas, miembro del Grupo de Investigación RODA (Razonamiento, discurso y argumentación) con sede en el mismo Departamento. Sus líneas de investigación son: educación histórica, educación patrimonial, formación del profesorado.

Isabel Barca

Isabel Barca


Isabel Barca, Professora Associada c/ Agregação pela Universidade do Minho (aposentada), é investigadora do Centro de Investigação Transdisciplinar “Cultura, Espaço e Memória” (CITCEM) e foi investigadora do Centro de Investigação em Educação (CIED) da Universidade do Minho. Tem Doutoramento em ‘History in Education’ pela Universidade de Londres, Mestrado em Ensino de Ciências Sociais pela Universidade de Boston e Licenciatura em História pela Universidade do Porto. Docente na Universidade do Minho de 1988 a 2013 e Professora visitante na UFPR, Brasil em 2014, tem orientado projetos de pós-doutoramento, doutoramento e mestrado na linha da Educação Histórica e coordenado vários projetos, com destaque para os de “Consciência Histórica – Teoria e Práticas I e II” financiados pela FCT. Publicou, entre outras obras, “O Pensamento Histórico dos Jovens” (2000) e várias Atas das Jornadas Internacionais de Educação Histórica (individualmente ou em coautoria) pelo CEEP/CIED da U. Minho e pelo CITCEM da U. Porto, além de artigos e capítulos de livros em diversos países.

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Jorge Conde Miguélez

Jorge Conde Miguélez


Jorge Conde Miguélez, Facultad de Ciencias de la Educación de la Universidad de Santiago de Compostela. Avenida de Xoán XXIII, sn. 15782 Santiago de Compostela (A Coruña), España. Tfno. +34 881812124. Correo electrónico: j.conde@usc.es. Maestro de Educación Primaria. Mención en atención a la diversidad. Máster en Investigación en Educación. Investigador predoctoral con contrato FPU. Miembro del Grupo de Investigación RODA con sede en el Departamento de Didácticas Aplicadas de la Universidad de Santiago. Líneas de investigación: educación patrimonial; formación del profesorado.

Luís Miguel Duarte

Luís Miguel Duarte


Nasceu em Viana do Castelo. Licenciado em História pela Faculdade de Letras do Porto, aí tem feito toda a sua carreira académica. Especialista em História Medieval, interessa-se por temas de história política e militar, de história económica e pela história do Porto. Tem também trabalhado o ensino da História e a historiografia.


José Ferrão Afonso

José Ferrão Afonso


Licenciado e Mestre em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Doutorado em Teoria e História da Arquitetura pela Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona.

Professor Auxiliar da Escoa das Artes da Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional do Porto.

Principais Obras Publicadas:

  • A Rua das Flores no Século XVI, elementos para a história urbana do Porto Quinhentista. Porto; FAUP, 2001

  • A Imagem tem que saltar: a Igreja e o Porto no século XVI (1499-1606). Um estudo de história urbana. Lisboa: Fundação para a Ciência e Tecnologia/Fundação Calouste Gulbenkian, 2013

  • A Herança do muratore: Francisco de Cremona, Manuel Luís e a arquitectura do século XVI no Noroeste de Portugal. Porto; Dafne, 2018

Sara Aboim

Sara Aboim


Professora-Adjunta convidada na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, desde 2007. Professora de Biologia e Geologia no 3º CEB e no Ensino Secundário. Doutora em Educação, especialidade em Supervisão Pedagógica, pela Universidade Portucalense. Investigadora do Centro de Investigação e Inovação em Educação (InED), da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto. Tem desenvolvido trabalho investigativo nas áreas do Ambiente, da Biodiversidade e do Ensino Experimental das Ciências.

António Barbot

António Barbot


António Barbot nasceu a 4 de novembro de 1979 no Porto. É licenciado em Engenharia Biológica e pós-graduado em Tecnologias do Ambiente pela Universidade do Minho. É Doutorado em Didática das Ciências Físicas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo abordado tópicos relacionados com Água, Energia, Sustentabilidade e Educação Sustentada. É professor Adjunto na Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, na Unidade Técnico Científica de Matemática, Ciências e Tecnologias. Os seus principais interesses de investigação centram-se na área de Educação em Ciências Físicas, na Formação de Professores, e no uso de Tecnologias em sala de aula.

Nuno Martins Ferreira

Nuno Martins Ferreira


Doutor em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Professor Adjunto da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, na área das Ciências Sociais. Leciona nas licenciaturas de Educação Básica e de Animação Sociocultural, e nos mestrados de Educação Pré-Escolar e de Ensino do 1.º Ciclo do EB e de História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do EB, de que é coordenador. É o atual presidente do Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais da ESELx e, no plano investigativo, tem como áreas de interesse a história da educação, sobretudo no âmbito da formação de professores (séculos XIX-XX) e do património escolar, estando a coordenar o projeto Memória e Identidade: Investigação e Salvaguarda do património histórico da Escola Superior de Educação de Lisboa.


Miguel Barros

Miguel Barros


Professor dos ensinos básico e secundário e presidente da Associação de Professores de História. Doutor em Estudos Urbanos e investigador associado no Instituto de História de Arte da Universidade Nova. Autor de manuais escolares para História e Geografia de Portugal e para História A do Ensino Secundário. Coordenador das equipas de trabalho da APH responsáveis pela elaboração das Aprendizagens Essenciais.

Ana Isabel Moreira

Ana Isabel Moreira


Ana Isabel Moreira. Professora do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico. Doutora em Educação (Didáticas Aplicadas) pela Universidade de Santiago de Compostela, com uma tese no âmbito da educação histórica. Mestre em Ensino do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico e licenciada em Educação Básica, pela Escola Superior de Educação do Porto. Investigadora integrada do Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória». Investigadora no projeto europeu National Plan for Adult Literacy, integrando a equipa portuguesa responsável pelo estudo nacional. Principais áreas de estudo: educação histórica, narrativas históricas, identidade profissional docente, educação e formação de adultos.


Rita Férias

Rita Férias


Licenciada em Educação Básica e Mestre em Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico (CEB), pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Doutoranda em Educação pela Universidade de Santiago de Compostela. Tem como área de interesse as Ciências Humanas e Sociais (CHS), nomeadamente temáticas relacionadas com a educação patrimonial, passados sensíveis e práticas educativas associadas ao ensino da História e Geografia de Portugal no 1.º e 2.º CEB, em especial, a influência da Música enquanto elemento de aprendizagem das CHS.

Atualmente é docente de 1.º Ciclo do Ensino Básico. Paralelamente ao ramo educacional, desenvolve a sua formação na área da Música, estando a concluir, na Universidade do Minho, a Licenciatura em Música – variante Direção Coral.

Bruna Sá

Bruna Sá


Bruna Sá licenciou-se em Educação Básica na Escola Superior da Educação do Instituto Politécnico do Porto em 2017. Encontra-se a terminar o Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Apresentou uma comunicação na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, relacionada com a temática do Património e Educação.

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Catarina Faria

Catarina Faria


Catarina Faria licenciou-se em Educação Básica na Escola Superior da Educação do Instituto Politécnico do Porto em 2017. Encontra-se neste momento a terminar o Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Apresentou uma comunicação na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, cujo temática se encontra ligada ao Património. Participou num projeto de voluntariado do IPP, onde foi tutora de uma criança durante um ano letivo. Para além disso, apresentou um programa de televisão, num pequeno canal, sobre jogos e dicas para as famílias fazerem com as crianças.

Cristiana Pinto

Cristiana Pinto


Cristiana Pinto licenciou-se em Educação Básica na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto em 2017. Atualmente, encontra-se a terminar o Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino no 1º Ciclo do Ensino Básico. Apresentou uma comunicação na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, em que a temática desenvolvida era o Património. Durante a licenciatura, teve oportunidade de estagiar num contexto em que era seguido o Movimento da Escola Moderna; foi através desse contacto que, posteriormente, se dinamizaram as atividades que aqui serão apresentadas.


Vânia Graça

Vânia Graça


Vânia Graça é licenciada em Educação Básica (2016) pela Universidade do Minho e mestre em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico (2018) pela Escola Superior de Educação do Porto.

Foi presidente do Núcleo de Estudantes de Educação Básica na Universidade do Minho (2015-2016), assim como membro representativo dos alunos no Conselho Pedagógico e no Conselho do Instituto de Educação da Universidade do Minho (2015-2016).

Atualmente, é investigadora colaboradora em vários projetos de investigação do InEd, Centro de Investigação e Inovação em Educação, da ESE/IPP.

Repositório

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Inscrição

As inscrições estão encerradas para o evento. Confirmam-se todas as inscrições que foram realizadas até ao dia 15 de maio.

  • Rua Dr. Roberto Frias, 602 | 4200-465 Porto
  • +351 22 507 34 60
  • +351 22 507 34 64
  • infociehp@ese.ipp.pt
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  • Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto

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